29
mai
2012

Faltam 5 meses...

Estou um pouco atrasada... já passaram oito dias que faltavam 5 meses...Os dias estão passando depressa, graças a Deus as coisas estão se encaminhando.

Da recepção quase todos os detalhes estão prontos e agora os detalhes estão sendo pontuais...Ainda precisamos decidir algumas coisas em relação a cerimônia que ainda faltam também.

Esse final de semana vou comprar os tecidos para a roupa das minhas floristas e daminhas... depois venho falando com mais calma em um post mais tranquilo também.

O meu check list está diminuindo, mas a ansiedade está aumentando... Tá logo aí... depois eu volto contando mais coisas....

Estou feliz com as visitas, obrigada pelo carinho de sempre.
Comentem!!!
Beijos
08
mai
2012

Banda e DJ - Fechados....

Quando comecei a pensar em organizar meu casamento eu disse, essa tarefa não me parece muito complicada, garanto que vou tirar de letra. E isso é bem uma verdade, maaaasss, quando se tem bastante dinheiro para investir, o que infelizmente não é nosso caso.

Não posso reclamar de dinheiro tanto assim, porque graças a Deus estamos conseguindo fechar todos os contratos que desejamos, as vezes não os fornecedores dos sonhos, mas estou muito mais muito satisfeita com os nossos fornecedores.
Hoje venho aqui para compartilhar que fechamos contrato com a Banda e o DJ. Pesquisei muitoooo, de bandas famosas, a bandas mais ou menos, de bandas próximas a São Roque, de bandas das cidades próximas e até bandas bem desconhecidas... fiquei alguns meses sem saber o que faríamos se contrataríamos apenas o DJ... e foi então que entendemos um ritual maior do que imaginávamos.

Vejam só, inicialmente nas minhas pesquisas para o orçamento eu procurava uma Banda que fizesse a Cerimônia e a Recepção. Quando escolhe a mesma banda para os dois momentos os descontos são maiores e isso eu indico bastante. Porém quando se contrata uma Banda precisa ficar atento as entrelinhas do contrato, tudo tem que ser bem especificado, desde quantos clarins, trompetes terão na Cerimônia a quantas horas a Banda tocará na Recepção.
Aprendendo um pouco mais sobre o ritmo das Bandas, percebi que no nosso caso, precisaríamos da Banda para a Cerimônia e ficou acordado que teremos apenas músicas instrumentais, ah, isso também diminui custo, porque colocar vocal na igreja e na festa também encarecem no valor final... como desde o início a nossa ideia não seria ter vozes, contou como ponto positivo para nós... ufa...

Mas então veio a seguinte surpresa, a Banda na Recepção tem uma quantidade de horas que estão a disposição do evento, a média são de 3 a 4 horas...e eles não entram tocando na hora que os convidados chegam na Festa, o que implicaria em ficar aquele silêncio até os noivos chegarem e banda entrar e tocar, foi então que entendemos que além de contratar a Banda, haveria a necessidade de contratar um Dj para entre aspas "tapar o buraco" no meio tempo entre Cerimônia e inicío da Recepção.
Com essa novidade, a procura para um fornecedor que além da Banda nos ofercesse um DJ no preço incluso foi maior... confesso que não foi fácil e nem legal essa procura, porque nesse meio do caminho só conseguimos encontrar valores de R$8.000,00 para cima... e isso estaria completamente fora dos nossos padrões... foi que então conversando com uma amiga do trabalho e super leitora do blog Mafê que me indicou uns amigos dela que tocaram no casamento dela em que estive presente e me lembrava que eram muito bons.

Enfim, conversamos muito por email, nos encontramos pessoalmente, explicamos nossos anseios e desejos, o que imaginávamos da música para o nosso Grande dia que fechamos contato com o Grupo Cantarte (www.grupocantarte.com.br) que é liderado pelo Marcos que é uma pessoa muito legal, que nos atendeu com super boa vontade, nos deixou livres para decidirmos tudo o que queríamos. 
Nas próximas semanas estaremos fechando o contrato e junto com eles fechamos o DJ André que é uma pessoa super bacana também que trabalha como DJ faz mais de 10 anos.
Enfim, estamos muito felizes e animados!!!!

Vamos que vamos que os dias estão passando...
Beijosssss



02
mai
2012

Expectativa em conta gotas...

“Grandes expectativas geram grandes frustrações”, já dizia um sábio amigo. Expectativa é o ato de esperar a ocorrência de algo, ou sua probabilidade de ocorrência. Esperar pode ser gostoso e saudável. Dizem que tudo tem seu tempo de acontecer, e saber esperar é uma virtude – crença corroborada pelo ditado “quem espera, sempre alcança”. De esperar deriva esperança, que pode ser um fator de motivação crucial na vida de uma pessoa. Alguns filósofos afirmam que sem esperança podemos perder até o sentido de viver.
Mas quando essa espera se transforma num desejo obsessivo e ansioso da ocorrência do que se espera, essa é a expectativa que gera frustração. Fica frustrado quem eleva suas expectativas às alturas e esquece que o mundo e as outras pessoas não estão alinhados com suas pretensões. Fica frustrado quem desenha a realidade de acordo com suas visões distorcidas e não é atento às evidências e exigências verdadeiras da vida.
E onde o casamento entra nessa história?
Ah, o maravilhoso, grandioso e cor-de-rosa mundo do casamento!… É assim que muitas noivas se preparam para viver o grande dia de sua união conjugal. E na maioria das vezes, esse imaginário pertence principalmente à ala feminina, que, corroborada pelas relações de gênero que nossa sociedade constrói, e também com suas próprias exigências humanas, entende que não há nada que combine mais com conto de fadas, com cena final de novela, do que o momento de jurar que estarão “juntos para sempre”. Portanto, esse momento deve ser “perfeito”, e aqui se iniciam as primeiras expectativas.
O dia do casamento, em tese, é o momento de celebrar uma nova união e partilhar alegria e felicidade. Não se conhece uma cultura que não celebre o casamento com um rito próprio e único, geralmente com júbilo e reunião de pessoas. Portanto, uma festa de casamento pode ser carregada de significado, sim. Aliás, deve ser.
Mas o que deveria ser um dia de emoção e contentamento pode acabar por se resumir em puro estresse e cansaço, perdendo, portanto, a oportunidade de viver o sentido último daquele momento. As expectativas que as noivas carregam podem levá-las a se apegarem tão excessivamente a pequenos detalhes que, se uma vírgula não sai como era esperado, como foi planejado, tudo vai por água abaixo. E aqui entra a grande frustração pós-festa de casamento.
Acontece que se tornou “normal” esperar que “toda noiva seja neurótica”, ou como se diz atualmente, que toda noiva seja uma “bridezilla”. Mas é preciso tomar muito cuidado para não extrapolar os limites da salubridade e das boas relações. As preocupações excessivas, além de desconectar a noiva do próprio equilíbrio nas relações humanas, podem tirar toda a atenção do que realmente é necessário estar atento: o relacionamento. Os detalhes só farão sentido se forem um sinal real de algo além e mais profundo: a relação do casal, a união selada naquele dia especial. E como é possível programar a mente para estar atento a isso, quando ela já está totalmente tomada por todas aquelas grandes expectativas?
Mas a pior das frustrações ainda está por vir. Depois da esperada festa de casamento, aguarda-se a romântica lua-de-mel, e depois é hora, enfim, de viver o “felizes para sempre” cor-de-rosa e purpurinado. Mas quando o tempo e a mente não estão mais sendo ocupados com preocupações, detalhes, expectativas e sonhos surreais, a realidade se lhes aparece desnuda e não evidencia nada cor-de-rosa: ela tem muito mais tonalidades e nuances do que o esperado.
O conferencista Stephen Kanitz há alguns anos escreveu o artigo “O contrato de casamento”, em que reflete sobre a promessa social que tantas vezes se descumpre, aquela de “amar para sempre”. Segundo Kanitz, o contrato de casamento não é de “amar para sempre enquanto o casamento durar”. Em suas próprias palavras: “contratos, inclusive os de casamento, são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível.” Gerar expectativas é esperar que o futuro se cumpra conforme o que se espera; é querer que a realidade se determine segundo o que se ambiciona. Para o casal que gera grandes e distorcidas expectativas com relação ao casamento, assim que perceberem que as mesmas não correspondem com a realidade, que a convivência pode trazer consigo conflitos, que as diferenças se esbarram na mesma casa, certamente se frustrarão – e questionarão o contrato de casamento: porque o amor pra sempre não está se cumprindo?
O “amor pra sempre” não se cumpre por si mesmo. Ele é construído, sustentado e erguido pelo casal, dia-a-dia, na paciência de aprender a conviver com o outro, no respeito aos limites do outro e de si próprio e na escolha de renovar o amor a cada nascer do sol. É preciso tomar posse dessa responsabilidade: é preciso ter vontade de amar. Só existirá “pra sempre” quando aprendermos a olhar a realidade de acordo com o que ela é, com o que ela se mostra. Quando aprendermos a acolher e aceitar o incerto, o imprevisível. Quando soubermos separar, portanto, aquilo que deve estar permanentemente sob nosso controle (a opção de amar!) daquilo que definitivamente não podemos controlar (o amanhã).
E pra terminar, recorro a uma célebre frase de Kanitz, do mesmo artigo já supracitado: “O objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre.”
Autora: Myriam Letícia Gonçalves Cesário Kalvan – psicóloga
Colaboração: Maria Isabel Rodrigues Ornelas – psicóloga

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